A Copa do Mundo é acima de tudo o principal torneio do futebol de seleções. Conquistar uma Copa é, antes de tudo, se firmar como a melhor seleção do mundo, e por isso chegar até uma final é uma verdadeira saga. 

Além disso, a própria dificuldade da competição em si, que reúne as melhores seleções e os melhores jogadores, bem como o fato de a competição ser disputada de 4 em 4 anos, aumenta ainda mais a façanha que apenas Brasil e Alemanha têm.

Seleções que chegaram em duas finais de Copa consecutiva

Ao longo da história das Copas, algumas vezes outras seleções chegaram perto de alcançar três finais de forma consecutiva, porém, por diferentes razões, não conseguiram este objetivo. E foram essas:

Itália – 1934 e 1938

De acordo com os registros, a seleção italiana foi a primeira na história das Copas a alcançar finais de forma consecutiva. Primeiro, veio o título em casa, na segunda edição do torneio em 1934. Logo depois, os italianos conquistaram o bicampeonato mundial na França, em 1938. 

Uma pena para eles, que a edição seguinte, que seria em 1942, bem como a de 1946, não foi realizada por motivos óbvios. 

Em 1950, no Brasil, a seleção italiana não era mais a mesma. Ainda mais depois de ter perdido alguns dos seus principais jogadores em um acidente aéreo do time do Torino, um ano antes.

Brasil – 1958 e 1962

Em síntese, os dois primeiros títulos do Brasil, que é o maior campeão da competição, vieram de forma consecutiva. Na primeira participação de Pelé, a seleção conquistou o título inédito na Suécia, em 1958, com ele sendo um dos protagonistas. 

Logo em seguida, no Chile, em 1962, o bicampeonato mundial teve como principal nome o Garrincha. Porém, quatro anos depois do bicampeonato, embora a seleção brasileira fosse uma das favoritas ao título na Inglaterra, a queda veio já na fase de grupos.

Holanda – 1974 e 1978

A Laranja Mecânica, comandada por Rinus Michel, contava com grandes jogadores, sobretudo o principal nome Johan Cruyff. À primeira vista, os holandeses deixaram todos surpresos com um estilo de jogo totalmente inovador na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, onde chegaram até a grande final, mas perderam para os anfitriões. 

Quatro anos mais tarde, na Argentina, em 1978, novamente os holandeses foram vice-campeões do mundo, perdendo a final para a seleção anfitriã. Contudo, inexplicavelmente, ficaram de fora da Copa de 1982.

Argentina – 1986 e 1990

A geração argentina dos anos 80 certamente se resume a um nome: Diego Armando Maradona. 

Com duas apresentações extraordinárias, nos mundiais de 1986, no México, e posteriormente de 1990 na Itália, o craque conduziu sua seleção até as finais. Na primeira oportunidade, o título veio de forma incontestável ao derrotar a Alemanha Ocidental por 3×2. 

Todavia, na segunda, apenas Maradona poderia levar aquela Argentina até a final e levou, embora tenha perdido para a mesma Alemanha, desta vez por 1×0. 

Depois que enfrentaram dificuldades para chegar até o Mundial de 1994, os argentinos até começaram bem na competição, mas, logo depois, veio o caso de doping de Maradona, que eventualmente levou à eliminação precoce nas oitavas de final para a Romênia.

A chance da França na Copa do Mundo 2026

A hegemonia que apenas brasileiros e alemães têm, os franceses também querem alcançar. E parece que estão focados neste objetivo. Afinal, a França chegou às finais das duas últimas edições da Copa do Mundo. 

Primeiro, em 2018, na Rússia, quando veio o segundo título mundial em cima da Croácia. E por último, a final onde a seleção de Mbappe foi derrotada nos pênaltis pela Argentina de Messi, em 2022, no Catar. 

Onde vai ser a próxima Copa do Mundo 2026? – BLOG DO PFC

Portanto, a chance da França de se igualar a Brasil e Alemanha pode vir na edição de 2026, na América do Norte.

A hegemonia Alemã e as três finais da Copa do Mundo

Antes de mais nada, é importante destacar a persistência alemã, pois apesar de duas finais perdidas, os alemães foram resilientes e venceram na terceira oportunidade. Contudo, nas últimas edições, com exceção de 2014, ficaram longe desse feito.

Copa do Mundo 1982 – A incrível final contra a Itália

Primeiramente, na Copa da Espanha, em 1982, houve um aumento no número de seleções, assim como ocorrerá em 2026, o que mexeu na fórmula de disputa do torneio. Além disso, a competição contou com a participação de novas seleções que estavam surgindo no cenário do futebol. Um exemplo foi a Argélia, que surpreendeu ao derrotar a Alemanha logo na estreia – uma grande zebra.

Logo depois, os alemães se recuperaram e foram avançando fase após fase, até alcançarem a grande final contra a Itália, que havia eliminado, por exemplo, Brasil e Argentina.

Em uma das maiores finais de Copa já disputadas, a Azzurra levou a melhor e conquistou o tricampeonato com uma vitória por 3×1, no Estádio Santiago Bernabéu.

Copa do Mundo 1986 – A derrota para a Argentina de Maradona

Posteriormente, os alemães não se deixaram abater e, quatro anos depois, no México, lá estavam eles novamente na grande final.

Antes disso, tiveram que eliminar seleções menos tradicionais, como Marrocos e México no mata-mata, bem como a França de Platini na semifinal. Todavia, o grande desafio da Alemanha, já bicampeã mundial naquela época, veio justamente na final contra a Argentina.

Os argentinos, ao contrário, eliminaram seleções bem mais fortes e contavam com um Maradona inspirado. Como resultado, o título foi para os sul-americanos, marcando mais um vice para a Alemanha, com um placar de 3×2.

Copa do Mundo 1990 – A revanche em cima da Argentina

Finalmente, após duas finais perdidas, em 1990, na Itália, os alemães retornaram à final, e novamente contra a Argentina.

Eliminatórias da Copa: como está a briga pelas 48 vagas no Mundial de 2026? < No Ataque

Pela primeira vez na história das Copas, uma final era disputada entre as mesmas seleções de uma edição anterior. Ou seja, uma repetição consecutiva da final. Se quatro anos antes a Argentina conquistava o bicampeonato sobre a Alemanha, agora, quatro anos depois, foi a Alemanha que se tornou tricampeã mundial ao derrotar a Argentina. Assim, os alemães deram o troco.

A hegemonia Brasileira e as três finais da Copa do Mundo

Ao contrário da seleção alemã, a seleção brasileira teve mais vitórias do que derrotas no período em que disputou três finais consecutivas de Copa, conquistando dessa forma o tetra e o pentacampeonato mundial.

Copa do Mundo 1994 – O tetra em cima da Itália

O momento da seleção brasileira era difícil, com resultados como a eliminação precoce na Copa de 1990, a primeira derrota nas eliminatórias para a Bolívia e as constantes trocas de treinadores em curto período.

Apesar disso, finalmente, depois de 24 anos, o Brasil voltou a disputar uma final de Copa do Mundo contra o mesmo adversário de 1970: a Itália. Pela primeira vez na história, uma final foi decidida nas penalidades. E como muitos sabem, a seleção brasileira saiu vitoriosa e conquistou o tetracampeonato.

Copa do Mundo 1998 – A perda do título para a França

Uma das derrotas mais dolorosas da história do Brasil ocorreu em solo francês, tendo a seleção da casa como algoz.

O Brasil chegou à França para defender o título da copa anterior, mas o caminho até a final em território francês foi desafiador. A seleção comandada por Zagallo encontrou dificuldades, sobretudo contra seleções da Escandinávia. Por exemplo, perderam para a Noruega na fase de grupos e venceram a Dinamarca com dificuldade nas quartas.

A vaga na final veio após uma classificação dramática contra a Holanda na semifinal. Por fim, na grande final, o Brasil enfrentou a anfitriã França, que nunca havia sido campeã. Entretanto, os franceses não desperdiçaram a oportunidade e venceram por 3×0 com uma atuação brilhante de Zidane.

Copa do Mundo 2002 – O penta em cima da Alemanha

À semelhança do tetra em 1994, a campanha nas eliminatórias foi sofrida, com o Brasil garantindo uma das vagas sul-americanas apenas na última rodada.

Posteriormente, em território coreano, a seleção treinada por Felipão passou facilmente na fase de grupos contra Turquia, China e Costa Rica, que era, convenhamos, um grupo fácil. Na sequência, em solo japonês, o Brasil eliminou a Bélgica nas oitavas, a Inglaterra nas quartas e, por fim, a Turquia nas semifinais. Dessa forma, alcançou sua terceira final consecutiva de Copa do Mundo, igualando o feito da Alemanha.

E por falar na Alemanha, foi justamente a adversária do Brasil na final. Ronaldo brilhou ao marcar os dois gols que garantiram a vitória brasileira e a conquista do pentacampeonato.

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A Copa do Mundo 2026 abre uma nova era na história da competição. Antes de tudo, entre alguns motivos estão o aumento do número de seleções de 32 para 48 bem como a sede compartilhada entre três países.  

A próxima edição da Copa do Mundo FIFA já tem antecipadamente as datas programadas, com o jogo de abertura acontecendo no dia 11 de junho e, por fim, a grande final no dia 19 de julho.

Países-sede da Copa do Mundo 2026  

Pela primeira vez na história das Copas, uma edição será disputada em três países simultâneos. Ou seja, todos eles são vizinhos na América do Norte bem como representam a CONCACAF (Confederação de Futebol das Associações da América do Norte, Central e Caribe).

MÉXICO  

Os mexicanos se orgulham de terem sido sede de duas das melhores edições em toda a história do torneio. Primeiramente, em 1970, quando a Seleção Brasileira conquistou o tricampeonato mundial. Logo depois, em 1986, herdando a vaga da Colômbia que não pôde organizar aquela Copa do Mundo, e que teve os argentinos como bicampeões mundiais.  

Ou seja, no México, Pelé e Maradona conquistaram seus principais títulos da carreira.  

Além disso, o país será o primeiro a receber uma Copa do Mundo pela terceira vez e terá três cidades que vão receber a competição: Cidade do México, Guadalajara e Monterrey.

Distribuição das vagas para a Copa do Mundo 2026 por continente – BLOG DO PFC

CANADÁ  

Provavelmente, a escolha do Canadá foi sobretudo uma espécie de presente da FIFA, já que o país receberá a menor quantidade de jogos e terá apenas duas cidades-sede: Vancouver e Toronto.  

Ainda mais, empolgados com a escolha de poderem ser uma das sedes da próxima edição do Mundial, os canadenses foram bem nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022 no Catar e, assim, voltaram a disputar o torneio depois de muito tempo.  

Sem muita tradição, a seleção do Canadá só havia disputado a Copa de 1986. Agora, uma das vagas automáticas para a Copa de 2026 já está nas mãos dessa seleção.

ESTADOS UNIDOS  

A principal sede da Copa do Mundo 2026 será os Estados Unidos, que a princípio terá 11 cidades recebendo o evento, inclusive a grande final, que será disputada em Nova Jersey/Nova York.  

O país receberá a competição pela segunda vez. Afinal, a primeira foi na edição de 1994, que terminou com o tetracampeonato do Brasil.  

Apesar de alguns problemas, como as partidas sendo disputadas em horário de calor extremo, o público compareceu em peso e, com isso, a Copa de 94 está em primeiro lugar no ranking dos maiores públicos da história do principal torneio de futebol.

Cidades e Estádios da Copa do Mundo 2026  

Ao todo, como mencionado anteriormente, serão 16 sedes em 2026. Isso faz com que a próxima Copa do Mundo ultrapasse a edição de 2002 e, definitivamente, figure como a edição com maior número de sedes na história.  

Então, agora, vamos conhecer os principais estádios da Copa do Mundo 2026.

ESTADOS UNIDOS  

Serão ao todo 11 estádios, incluindo a grande final, que será disputada no Estádio Metlife em Nova Jersey/Nova York, no dia 19 de julho.  

Esse estádio tem capacidade para 82 mil pessoas.

MÉXICO  

Ao todo, três estádios mexicanos receberão jogos da Copa de 2026, sendo o principal e, sobretudo, mais conhecido Estádio Azteca, na Cidade do México.  

Esse emblemático estádio, com capacidade para 83 mil pessoas (segundo a FIFA, mas a capacidade é bem maior), receberá a partida de abertura no dia 11 de junho.

CANADÁ  

Um dos estádios que será palco da Copa do Mundo 2026 no Canadá é o BMO Field, em Toronto.  

Essa pequena arena, com capacidade para 45 mil pessoas (provavelmente o menor em capacidade em 2026), é um dos estádios mais utilizados e, igualmente, conhecidos na América do Norte.  

Your guide to 2026 World Cup stadiums and locations in the US, Mexico and Canada | MLSSoccer.com

Sob o mesmo ponto de vista, ele será palco de estreia da seleção canadense e, por fim, também receberá alguns outros jogos da competição.

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A ideia de expandir a Eurocopa de 24 para 32 seleções tem ganhado força nos últimos anos. 

Inspirado no aumento do número de seleções da Copa do Mundo, essa proposta, que por enquanto não passa de comentários, promete aumentar a competitividade e a inclusão no torneio de seleções mais prestigiado da Europa. 

Mas como seria uma Eurocopa com 32 seleções?

Neste post, vamos simular quais seriam as prováveis seleções classificadas para esta edição da Euro 2024 de acordo com as Eliminatórias.

História da Eurocopa (EURO): Todos os campeões europeus (futeboleiro.com)

Primeiramente, as 24 seleções classificadas para a Eurocopa 2024:

De todas as 24 seleções classificadas para a Euro 2024, a única que garantiu uma vaga automática, ou seja, sem precisar disputar eliminatórias, foi a anfitriã Alemanha. 

As outras seleções que conseguiram vagas para a Euro via eliminatórias, de maneira direta, ou seja, sem repescagem foram: Albânia, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Escócia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, França, Holanda, Hungria, Inglaterra, Itália, Portugal, República Tcheca, Romênia, Sérvia, Suíça e Turquia. 

Além disso, as outras 3 seleções que conseguiram vaga na Euro 2024, via repescagem foram: Geórgia, Ucrânia e Polônia.

Agora, outras 8 seleções que estariam classificadas para a Euro:

Então, ao todo, 12 seleções disputaram as últimas 3 vagas via repescagem, que foram conquistadas por Geórgia, Polônia e Ucrânia. 

Porém, outras 9 seleções foram eliminadas na repescagem, e foram essas: Luxemburgo, Estônia, Finlândia, Israel, Bósnia, Cazaquistão, Grécia, Gales e Islândia.

Por que a Inglaterra não tem Eurocopa? – BLOG DO PFC

Porém, nem todas as seleções que disputaram a repescagem, incluindo a Geórgia que conquistou uma das 3 vagas, terminaram de fato com uma boa colocação em seus grupos. Nesse meio tempo, a UEFA definiu que algumas dessas vagas na repescagem da Euro, já estariam nas mãos de seleções que conquistaram uma promoção ou atingiram uma determinada pontuação na Nations League, independentemente da divisão.

As 6 Seleções que disputaram a repescagem via Nations League:

Geórgia – ficou em 4º lugar no Grupo A.  

Estônia – ficou em 5º lugar (último) do Grupo F  

Cazaquistão – ficou em 4º lugar no Grupo H  

Israel – ficou em 3º lugar no Grupo I  

Islândia – ficou em 4º lugar no Grupo J  

Bósnia Herzegovina – ficou em 5º lugar no Grupo J

Seleções que ficaram em 3º no grupo, mas não foram para a repescagem:

Com esse sistema de pontuação baseado na Nations League, outras seleções que ficaram pelo menos na terceira colocação de seus grupos não puderam disputar a repescagem.  

Noruega – ficou em 3º lugar do Grupo A – à frente da Geórgia  

Suécia – ficou em 3º lugar do Grupo F – à frente da Estônia (5ª colocada)  

Montenegro – ficou em 3º lugar no Grupo G

Lista final das 12 seleções:

Contando as 9 seleções que ficaram pelo caminho na repescagem e as outras 3 seleções que ficaram na terceira colocação de seus grupos, mas não disputaram a repescagem, a lista final é essa:  

Por posição do ranking de seleções da FIFA em abril de 2024:  

27º Suécia – 1531.68 pontos  

29º Gales – 1531.38 pontos  

47º Noruega – 1467.51 pontos  

50º Grécia – 1457.89 pontos  

61º Finlândia – 1394.44 pontos  

70º Montenegro – 1351.72 pontos  

72º Islândia – 1346.82 pontos  

74º Bósnia – 1335.6 pontos  

78º Israel – 1311.39 pontos  

87º Luxemburgo – 1277.94 pontos  

103º Cazaquistão – 1203.64 pontos  

123º Estônia – 1141.13 pontos

Por fim, como restam 8 vagas para tornar a Eurocopa com 32 seleções, nesse caso, vamos excluir as últimas 4 seleções desse ranking:

Israel, Luxemburgo, Cazaquistão e Estônia.

Lista final da Eurocopa com 32 seleções:

Logo, assim ficaria a lista completa da Eurocopa com 32 seleções classificadas:  

Alemanha, Albânia, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Escócia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, França, Geórgia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Itália, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Sérvia, Suíça, Turquia e Ucrânia.  

Suécia, Gales, Noruega, Grécia, Finlândia, Montenegro, Islândia e Bósnia.

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O retrospecto de estreias da Alemanha na Eurocopa é bastante positivo, confirmando sua posição como uma das potências do futebol europeu e que quase sempre chega na competição como uma das grandes favoritas ao título.

A princípio, ao longo de 14 edições, as estreias da Alemanha na Eurocopa resultaram em 8 vitórias, 5 empates e apenas uma derrota, um retrospecto que evidencia sua consistência.

Estreia da Alemanha na Eurocopa 2024

Com títulos em 1972, 1980 e 1996, a Alemanha não apenas manteve sua tradição de boas estreias, mas também alcançou um ótimo triunfo em casa.

A estreia da Alemanha na Eurocopa 2024 foi no dia 14 de junho na Allianz Arena, em Munique e a seleção tricampeã europeia aplicou uma goleada sobre a Escócia por 5×1.

Estreias da Alemanha nas três edições que venceu

A tradição da seleção alemã no futebol é inquestionável. Por isso, os alemães estão sempre marcando presença nas competições mais importantes. No caso da Eurocopa, eles só não participaram das três primeiras edições: 1960, 1964 e 1968.

1972 – Alemanha 2×1 Bélgica

A princípio, logo na primeira participação na competição, na Bélgica, a Alemanha levantou a taça de campeã. Embora aquelas primeiras edições tivessem poucas seleções participantes, como nesse caso com apenas quatro (Alemanha, Bélgica, Hungria e União Soviética) e sistema simples de mata-mata com semifinal e final em partida única. 

Isso significa que a estreia da Alemanha já foi na semifinal contra a Bélgica, dona do evento, mas com vitória por 2×1.

1980 – Alemanha 1×0 Tchecoslováquia

Mas, no bicampeonato em 1980, na Itália, a Eurocopa já contava com mais seleções e um sistema de disputa mais organizado com fase de grupos e mata-mata. A estreia da Alemanha naquela edição foi com vitória por 1×0 na Tchecoslováquia, no Estádio Olímpico de Roma, com gol de Karl-Heinz Rummenigge, acima de tudo um histórico jogador alemão.

1996 – Alemanha 2×0 República Tcheca

Finalmente, o tricampeonato alemão também começou com uma vitória na estreia. Por outro lado, a República Tcheca que foi vítima na primeira partida também foi derrotada na final. 

Na abertura do grupo C, uma vitória por 2×0 com gols de Christian Ziege e Andreas Möller, no Old Trafford, em Manchester. Na final, a vitória foi por 2×1 na prorrogação, no mítico Estádio Wembley, em Londres.

Outras estreias da Alemanha com vitória

Contudo, o desempenho da Alemanha na Eurocopa é bastante positivo, incluindo as edições que a tricampeã europeia e tetracampeã mundial não venceu. Além dos três títulos, os alemães chegaram em outras três finais e perderam.

1976 – Alemanha 4×2 Iugoslávia

Uma dessas edições que a Alemanha foi vice-campeã, foi em 1976 na Iugoslávia. Para chegar até a final contra a Tchecoslováquia, a seleção alemã precisou eliminar os iugoslavos na estreia, já na semifinal, com uma vitória por 4×2, em Belgrado. 

Além do gol de Heinz Flohe, Dieter Müller marcou os outros três gols daquela partida.

2008 – Alemanha 2×0 Polônia

Em mais uma edição que os alemães alcançaram a grande final, mas perderam, começaram a caminhada até o vice-campeonato com vitória. A primeira partida da Alemanha na Eurocopa 2008, terminou com placar de 2×0 em cima da Polônia e foi do ladinho na vizinha Áustria. 

Os dois gols da vitória foram marcados por Lukas Podolski, que nasceu na Polônia.

2012 – Alemanha 1×0 Portugal

Em seguida, na edição de 2012, em Lviv, na Ucrânia, a vítima da Alemanha na estreia foi a seleção de Portugal. Aquele era considerado um jogo crucial e que terminou com vitória mínima com gol do artilheiro Mario Gómez. 

Da mesma forma, essas duas seleções fizeram a estreia na Copa do Mundo 2014, em Salvador, que terminou com goleada alemã por 4×0.

2016 – Alemanha 2×0 Ucrânia

Por fim, a última vitória alemã em estreias da Eurocopa aconteceu na França, em 2016. Em Lille, com gols de Mustafi e Schweinsteiger, a poderosa seleção da Alemanha derrotou a Ucrânia e encaminhou bem a sua classificação rumo às oitavas de final. No entanto, a festa durou até as semifinais quando caíram para os anfitriões franceses.

Estreia da Alemanha na Eurocopa com empate

Campeões do Futebol (campeoesdofutebol.com.br)

Em contrapartida, o histórico das estreias da Alemanha na Eurocopa em partidas de estreia também é recheado de empates. Foram cinco ao todo. Alguns deles foram fundamentais para a queda da seleção ainda na fase de grupos.

1984 – Alemanha 0x0 Portugal

Nessa edição, que também foi realizada na França, a estreia da Alemanha terminou em um suado 0x0 com Portugal. Ao mesmo tempo, os alemães estavam chegando em praticamente todas as finais das principais competições que disputavam naquela época. 

Além do título europeu de 1980, eles foram vice-campeões das Copas de 1982 e 1986. Mas, nesse caso, o empate com os portugueses custou mais a frente, a queda ainda na fase de grupos. Ao contrário, Portugal avançou até às semifinais.

1988 – Alemanha 1×1 Itália

Apesar de ter vencido três edições e ter alcançado outras três finais, os alemães queriam mesmo era ganhar a Eurocopa jogando em casa. Mas, eles não conseguiram em 1988. 

Antes da queda para a Holanda nas semifinais, a Alemanha passou pela fase de grupos em primeiro lugar, apesar da estreia ter sido um empate com a Itália por 1×1. 

Em Düsseldorf, Andreas Brehme marcou para os alemães e Roberto Mancini para os italianos.

1992 – Alemanha 1×1 União Soviética

Todavia, em mais uma edição que a Alemanha chegou até a final, e perdeu, a caminhada começou com um empate com a União Soviética por 1×1. Contudo, esse pontinho só foi possível graças ao gol de Thomas Hässler no último lance. 

Então, aquela edição que foi realizada na Suécia foi vencida pela Dinamarca, que derrotou a própria Alemanha na final por 2×0.

2000 – Alemanha 1×1 Romênia

Por outro lado, no começo do século, o futebol alemão, em especial a seleção, passou por um momento bastante crítico. Com exceção da Copa do Mundo 2002, que inexplicavelmente chegou a final, a Alemanha colecionou fracassos na Eurocopa, incluindo nessa edição. 

Na estreia, ficou no empate com a Romênia por 1×1, em Liège, na Bélgica. Pior do que isso, a seleção alemã terminou em último lugar do grupo e foi embora mais cedo.

2004 – Alemanha 1×1 Holanda

Da mesma forma aconteceu quatro anos mais tarde, em Portugal. A única diferença é que desta vez os alemães não terminaram em último do grupo, mas deixaram esse lugar para a estreante e surpreendente Letônia. 

A estreia da Alemanha na Euro 2004 terminou em empate com a Holanda, no Porto. Os gols foram marcados por Torsten Frings, para os alemães, e Van Nistelrooij para os holandeses.

Única estreia da Alemanha na Eurocopa com derrota

Por que a Inglaterra não tem Eurocopa? – BLOG DO PFC

Por fim, a única derrota da Alemanha em estreia de Eurocopa aconteceu na penúltima edição, em 2021, na edição comemorativa da UEFA pelos 100 anos da entidade e com sedes espalhadas pelo continente.

2021 – Alemanha 0x1 França

O problema, além do adversário que era a então campeã do mundo, é que essa derrota aconteceu justamente em território alemão.

Como se não bastasse, essa única derrota da Alemanha em estreias da Eurocopa aconteceu no mesmo Estádio da seleção na edição de 2024 contra a Escócia. Mas, nesse caso eles tiraram de letra.

Assim também, a Allianz Arena é casa do Bayern de Munique e foi um dos palcos daquela edição, incluindo a partida de estreia contra os franceses que venceram graças a um gol contra do zagueiro alemão Mats Hummels.

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Entre essas estreias do Brasil na Copa América, nas 9 edições em que terminou campeão, a própria Costa Rica, adversária de 2024, entrou no caminho. 

Primeiramente, o pontapé inicial da seleção comandada por Dorival Jr. foi justamente contra os costarriquenhos no dia 24 de junho, às 22:00hs, horário de Brasília. Tudo não passou de um 0x0.

Retrospecto de estreia favorável

A Copa América, o torneio de seleções mais antigo do mundo, tem sido palco de grandes conquistas, tanto para nossos rivais quanto para a nossa Seleção Brasileira. Em primeiro lugar, na maioria das edições, o Brasil iniciou sua trajetória rumo ao título com vitória, e até com goleadas marcantes que entraram para a história.

Por exemplo, 

1919 – Brasil 6×0 Chile

Essa foi apenas a terceira edição do torneio e contou com apenas quatro seleções. Além do Brasil, Uruguai, Argentina e a vítima da estreia, o Chile.

O Brasil goleou por 6×0 em partida realizada no Estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Afinal, é bom lembrar que o Maracanã só foi inaugurado em 1950.

Assim, naquele dia marcaram na goleada da seleção brasileira, Haroldo, Neco duas vezes e o histórico Friedenreich que marcou outros três gols.

1922 – Brasil 1×1 Chile

Alguns anos depois, o mesmo adversário da estreia em 1919, e no mesmo palco. Porém, dessa vez os chilenos conseguiram segurar um empate.

Além disso, além das quatro seleções que marcaram presença em 1919, o Paraguai também disputou a competição.

O gol do Brasil foi marcado por Tatú.

Arquivo dos Mundiais :: Copa América

1949 – Brasil 9×1 Equador

A estreia do Brasil no tricampeonato de 1949, também em território nacional, terminou em uma das maiores goleadas da história da competição.

Ou seja, exatamente isso, uma das maiores e não a maior.

Apesar de enfiar uma sonora goleada por 9×1 nos equatorianos, no Estádio de São Januário, a seleção brasileira ainda faria um 10×1 na Bolívia na rodada seguinte. 

Marcaram naquele dia para o Brasil: Zizinho, Ademir, Octavio, 2x Tesourinha, 2x Jair e 2x Simão.

1989 – Brasil 3×1 Venezuela

O quarto título da seleção brasileira, assim como os outros três anteriores, aconteceu no Brasil.

Nesse meio tempo, a camisa já tinha três estrelas no peito com as conquistas das Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970.

A estreia daquela seleção comandada por Sebastião Lazaroni foi com vitória para cima da Venezuela, na Fonte Nova, em Salvador.

Bebeto, Geovani Silva e Baltazar fizeram os gols da vitória brasileira na estreia daquela Copa América.

1997 – Brasil 5×0 Costa Rica

Uma das estreias do Brasil na Copa América foi contra a Costa Rica, que também foi o primeiro desafio na edição de 2024, nos Estados Unidos.

Contudo, na edição de 1997, na Bolívia, a seleção do Zagallo que terminaria campeão, aplicou uma goleada por 5×0, com gols de Djalminha, Romário e dois de Ronaldo, além de um gol contra.

Dessa forma, essa foi a primeira vez que o Brasil conquistou uma Copa América fora de seus domínios.

1999 – Brasil 7×0 Venezuela

Agora, sob os comandos de Vanderlei Luxemburgo, o Brasil aplicou uma outra goleada histórica em sua estreia na Copa América.

A vítima foi a Venezuela que viu Ronaldinho Gaúcho estrear com a amarelinha e com direito a gol antológico.

Além disso, além do bruxo, Emerson, Rivaldo, 2x Amoroso e 2x Ronaldo marcaram os gols da seleção.

2004 – Brasil 1×0 Chile

Carlos Alberto Parreira era o técnico do Brasil que conquistou aquela edição de 2004 no Peru. Acima de tudo, uma das mais comemoradas.

A caminhada começou contra o Chile, que é a seleção que o Brasil mais enfrentou em estreias da competição que venceu. Ao todo, foram três enfrentamentos.

Distribuição das vagas para a Copa do Mundo 2026 por continente – BLOG DO PFC

O gol da vitória simples contra os chilenos foi marcado por Luís Fabiano já nos minutos finais, mostrando como seria aquela campanha que terminaria com mais um título.

2007 – Brasil 0x2 México

A única derrota do Brasil em estreias na Copa América, contando apenas a que a nossa seleção venceu, foi sob os comandos de Dunga.

Ainda assim, em edição disputada na Venezuela, os mexicanos carimbaram a faixa do Brasil com uma vitória por 2×0 logo na estreia.

Porém, Dunga e seus jogadores conseguiram dar a volta por cima e terminaram com mais um título da Copa América, com direito a surra inesquecível nos argentinos na final.

2019 – Brasil 3×0 Bolívia

Trinta anos depois da última edição da Copa América realizada no Brasil, o país voltou a sediar o torneio e mais uma vez a seleção brasileira terminou com o título.

Tite já tinha um trabalho encaminhado naquela edição e já tinha passado pela experiência da Copa do Mundo 2018, mas agora era hora do título e ele veio.

Antes da final contra o Peru no Maracanã, o Brasil teve que derrotar a fraca Bolívia no Morumbi por 3×0, com dois gols de Philippe Coutinho e um de Éverton Cebolinha.

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O aumento das vagas para a Copa do Mundo de 2026, a princípio, promete ser um marco na história do futebol.

Antes de mais nada, com o aumento significativo do torneio de 32 para 48 seleções, a distribuição dessas vagas por continente, sem dúvida, se torna um dos principais assuntos em pauta. 

Por isso, antes de tudo, vamos detalhar como essas vagas serão distribuídas entre as diferentes confederações.

ONDE VAI SER A PRÓXIMA COPA DO MUNDO 2026?

A próxima edição da Copa do Mundo 2026 será realizada em três países da América do Norte

O México, que volta a sediar o torneio pela terceira vez, o Canadá, que pela primeira vez será uma das sedes, assim como a principal sede, os Estados Unidos, que pela segunda vez receberá uma Copa do Mundo.

ELIMINATÓRIAS PARA A COPA DO MUNDO 2026

Com exceção da Europa, Oceania e CONCACAF (América do Norte, Central e Caribe),os outros continentes já deram o pontapé inicial nas Eliminatórias e já sabem quantas vagas para a Copa do Mundo 2026 terão direito.

CONCACAF: EUA, MÉXICO, CANADÁ + 3 VAGAS + 2 REPESCAGEM INTERCONTINENTAL

Primeiramente, uma das confederações que mais se beneficiaram com o aumento do número de seleções para a Copa do Mundo 2026 foi justamente a que receberá a próxima edição: a CONCACAF (Confederação das Associações de Futebol da América do Norte, Central e Caribe). 

Por que a Inglaterra não tem Eurocopa? – BLOG DO PFC

Posteriormente, seleções da parte central e norte do continente americano lutavam por 3 vagas diretas e uma na repescagem intercontinental.

Agora, além disso, das três seleções anfitriãs (Estados Unidos, Canadá e México) que já possuem vagas automáticas, essa confederação ainda terá mais outras três vagas diretas bem como outras duas para a repescagem intercontinental.

CAF: 9 VAGAS DIRETAS + 1 REPESCAGEM INTERCONTINENTAL

O continente africano, sem dúvida, foi o mais justiçado com o impacto da expansão da Copa 2026.

Afinal de contas, as seleções de lá têm se mostrado como a terceira força do futebol mundial, atrás das seleções europeias e das principais seleções da América do Sul.

Anteriormente, esse número estava limitado a apenas 5 seleções, porém, o aumento das vagas por continente dará a possibilidade de até 9 seleções africanas participarem da festa.

Além de uma vaga também na repescagem intercontinental. 

AFC: 8 VAGAS DIRETAS + 1 REPESCAGEM INTERCONTINENTAL

Todavia, se o continente africano merecia mais vagas já há algum tempo, o continente asiático nem tanto. Mesmo assim, terá direito a oito vagas diretas além de mais uma outra vaga para a repescagem intercontinental. 

O nível técnico das seleções da Ásia é muito baixo em relação aos outros, e por isso há certeza de que uma seleção como Uzbequistão ou mesmo uma Coreia do Norte, alcançará uma classificação.

CONMEBOL: 6 VAGAS DIRETAS + 1 REPESCAGEM INTERCONTINENTAL

Das 10 seleções, 6 estarão representando uma das mais importantes confederações na Copa 2026. Estamos falando da CONMEBOL, acima de tudo, a segundo Confederação mais importante. 

Apesar do aumento significativo de vagas diretas, assim como de mais uma outra vaga para a repescagem intercontinental, e da mudança no formato da Copa do Mundo 2026, as Eliminatórias permanecem da mesma forma.

UEFA: 16 VAGAS DIRETAS

A UEFA também se beneficiou com o aumento das vagas, porém com um acréscimo de apenas 3 vagas a mais em relação à última edição. 

Mesmo com as novas regras para a Copa do Mundo 2026, no que diz respeito ao aumento dessas vagas, a UEFA não precisou mudar muito sua fórmula de disputa das Eliminatórias.

Tanto que, até agora, a confederação mais importante entre todas nem sequer marcou a data para o sorteio dos grupos da sua seletiva. Ainda assim, dificilmente veremos na Copa do Mundo FIFA 2026 uma seleção europeia estreante nesse torneio.

OFC: 1 VAGA DIRETA + 1 REPESCAGEM INTERCONTINENTAL

Definitivamente, a confederação mais fraca e com condições precárias e semi-profissionais foi uma das que mais se beneficiaram com esse aumento das vagas para a Copa do Mundo de 2026. 

A Oceania finalmente terá direito a uma vaga direta para uma Copa. Algo que antes só era possível através de uma repescagem intercontinental, na qual o continente terá também um representante. Ou seja, podemos ver 2 seleções representando a OFC na próxima Copa do Mundo FIFA.

SUGESTÃO DE VÍDEO

Agora que você já sabe como serão distribuídas as vagas para a Copa do Mundo 2026, dê uma olhada nesse vídeo aí que eu fiz no canal do Planeta Futebol Clube no YouTube falando um pouco mais sobre a outra edição de 2030.

Guia das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 – Lance!

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Saiba por que a Inglaterra não tem Eurocopa, neste texto do Blog do PFC.

Depois do vice na Euro 2021, a seleção inglesa novamente ficou com o vice na edição de 2024. Desta vez, jogando um futebol bem abaixo daquilo que se esperava dela. Afora essas duas edições, a Inglaterra participou de outras 9, tendo inclusive disputado uma semifinal em casa, mas o título que é bom, até agora não chegou.

Por que a Inglaterra não tem Eurocopa?

Nesse post você vai entender, edição por edição, por que a Inglaterra não tem uma Eurocopa.

Antes de mais nada, vamos analisar suas 11 participações (contando 2024).

1968 – 3º lugar

A primeira participação da Inglaterra na Eurocopa foi na terceira edição, em 1968, na Itália. Nas primeiras edições da competição, apenas quatro seleções participavam, e o sistema de disputa também era bem diferente do atual.

Como não tinha fase de grupos, a Inglaterra já estreou na semifinal contra a Iugoslávia e foi derrotada por 1×0. Em seguida, venceu a União Soviética e conquistou o terceiro lugar.

1980 – Fase de grupos

Depois disso, os ingleses só voltariam a disputar a competição em 1980, também na Itália. Agora, com oito seleções participantes e dois grupos com quatro em cada.

Apesar da vitória por 2×1 na Espanha na terceira rodada do grupo 02, a Inglaterra ficou pelo caminho porque já havia empatado com a Bélgica na estreia por 1×1 e foi derrotada na segunda rodada pela anfitriã Itália por 2×1.

A essa altura, o futebol inglês em competições europeias de clubes já tinha grande protagonismo.

1988 – Fase de grupos

A princípio, a Inglaterra foi tão mal que ficou em último lugar do grupo 02, perdendo os três jogos para Irlanda, Holanda e União Soviética.

Curiosamente, dois anos antes, na Copa do Mundo de 1986 e dois anos depois, na Copa do Mundo de 1990, os ingleses voltaram a fazer ótimas campanhas na competição após o título de 1966. Mas, na Euro foi só decepção.

O desempenho da Inglaterra na Eurocopa era péssimo até aquele momento, mas nos anos 90 isso precisaria mudar.

1992 – Fase de grupos

Como se não bastasse a decepção na edição anterior da Eurocopa, a Inglaterra, mais uma vez, ficou em último lugar do seu grupo, somando apenas dois pontos. Além da derrota para a Suécia na última rodada, empatou com Dinamarca e França por 0x0.

Talvez, uma das razões para Inglaterra não ganhar a Eurocopa seria a quantidade de seleções participantes (apenas oito), o que dificultava muito, pois o nível era alto. Porém, isso iria mudar na próxima edição, que seria justamente em solo inglês. Aquela seria uma ótima oportunidade para mudar a máxima de que a Inglaterra não tem Eurocopa.

1996 – Semifinal

Pela primeira vez, e até agora única, a Inglaterra foi palco de uma edição da Eurocopa. Isso sem contar a edição de 2021 que teve várias sedes pelo continente.

Havia um misto de expectativas, pois, ao mesmo tempo em que os ingleses celebravam os 30 anos do título da Copa do Mundo em casa, eles também se lamentavam pela não ida ao Mundial de 1994. Mas, na Euro em casa, tudo tinha que ser diferente.

Dessa vez, a Inglaterra ficou em primeiro lugar no grupo A, à frente da Holanda, Escócia e Suíça. Em seguida, passou pela Espanha nos pênaltis, mas, da mesma forma, os ingleses chegaram à eliminação nas semifinais para os alemães, no Estádio Wembley.

2000 – Fase de grupos

Outro vexame inglês na Euro que foi realizado na Bélgica e na Holanda. Dessa vez, com uma ótima geração de jogadores.

Mais uma vez, o English Team parava na fase de grupos de uma Eurocopa, e dessa vez morreu abraçado com a Alemanha, tendo assistido de camarote a classificação de Portugal e Romênia. Dessa vez, sendo vítima das duas seleções, sendo derrotada pelo mesmo placar de 3×2. Uma das piores campanhas da Inglaterra na Eurocopa.

2004 – Quartas de final

Se a geração da Euro 2000 prometia, essa de 2004 já era realidade. Com isso, apesar da derrota para a França na estreia por 2×1, os ingleses deram a volta por cima e derrotaram a Suíça e a Croácia, mas foram parados nos pênaltis nas quartas de final para os anfitriões portugueses. Coincidentemente, a Inglaterra também seria vítima de Portugal na Copa do Mundo 2006 da mesma maneira.

Definitivamente, os desafios da Inglaterra na Eurocopa estavam ficando cada vez mais internos com as críticas, principalmente daquela geração.

2012 – Quartas de final

Após o vexame histórico nas eliminatórias para a Euro 2008, sendo eliminada pela Croácia, os ingleses tiveram que se reformular e o primeiro teste seria justamente essa Eurocopa 2012 disputada na Polônia e na Ucrânia.

De fato, a seleção inglesa fez uma boa fase de grupos, ficando em primeiro lugar à frente da França, Ucrânia e Suécia, mas foram parados já na fase quartas de final pela Itália nos pênaltis. Pelo menos, não sofreram nenhuma derrota com bola rolando.

A história se repetia, com a imprensa internacional criando expectativas da Inglaterra na Eurocopa, e no final viam a decepção.

2016 – Oitavas de final

Pela primeira vez, uma edição da Eurocopa contava com o número histórico de 24 seleções. Com isso, algumas pequenas seleções europeias poderiam aparecer no caminho de outras grandes e tradicionais.

Na fase de grupos, por exemplo, apesar de ter derrotado a seleção de Gales na segunda rodada, os ingleses ficaram em segundo lugar atrás dos próprios galeses. Mas, o pior veio nas oitavas de final, quando foram derrotados de maneira humilhante para a estreante seleção da Islândia, de virada, por 2×1.

No final, Portugal conquistou o título inédito e, com isso, a máxima de que só a Inglaterra não tem Eurocopa continuava valendo entre as grandes.

2021 – Vice-campeã

A grande oportunidade que a Inglaterra teve de conquistar uma Eurocopa pela primeira vez foi nesta edição comemorativa dos cem anos da UEFA. Por isso mesmo, não teve uma sede fixa, pelo contrário, a competição foi disputada em vários países do continente. Mas a grande final estava marcada por antecipação em Londres, no mítico Estádio Wembley.

Após liderar o grupo D, que ainda tinha a Croácia, a República Tcheca e a Escócia, a seleção inglesa despachou a Alemanha nas Oitavas, a Ucrânia nas Quartas e a Dinamarca nas Semis. Porém, a derrota mais dolorida aconteceu justamente na grande final para a Itália, nos pênaltis.

2024 – Vice-campeã

Agora, em 2024, na Alemanha, mais uma vez a Inglaterra chegou como uma das favoritas ao título, porém ele não veio.

Comandados por Gareth Southgate, os ingleses foram avançando de fase com dificuldades, mostrando um futebol pobre e de poucos gols. Ainda assim, o técnico conseguiu conduzir sua seleção até a grande final, mas foi derrotado pela Espanha.

Por duas edições consecutivas ele foi vice do torneio e por isso vamos continuar dizendo que a Inglaterra não tem Eurocopa

Campeões da Eurocopa (campeoesdofutebol.com.br)

Edições de fora

Além disso, os ingleses não disputaram outras seis edições da Eurocopa. A primeira edição ocorreu em 1960, quando nem disputaram as eliminatórias. Na edição de 1964, ficaram de fora já pelas eliminatórias. E mais ainda, em 1972, sendo eliminada na última fase das eliminatórias para a Alemanha, que seria a campeã do torneio. Na edição seguinte, em 1976, quando nem passaram da primeira fase das eliminatórias. 

Vexame nas Eliminatórias da Euro 2008

Por fim, as piores eliminações ocorreram em 1984, ficando de fora para a Dinamarca, e a última vez nas eliminatórias para a Eurocopa 2008, quando caíram para a Croácia no Estádio Wembley, e tiveram que assistir àquela edição pela TV.

Por isso, vou deixar como recomendação um vídeo que eu gravei em 2023, falando sobre as grandes seleções que ficaram de fora da Euro porque vacilaram nas Eliminatórias.

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